Este site usa cookies e tecnologias afins que nos ajudam a oferecer uma melhor experiência. Ao clicar no botão "Aceitar" ou continuar sua navegação você concorda com o uso de cookies.

Aceitar
Plantas calmantes: um olhar inicial

Saúde e bem-estar

Plantas calmantes: um olhar inicial

esfitz
Escrito por esfitz em 27/03/2024

As pessoas atribuem diferentes nomes populares às espécies de plantas calmantes:

  • tranquilizantes,
  • sedativas,
  • plantas “que dão sono”, que “assossegam”, que “acalmam”, entre muitas outras denominações populares.

Independente da variedade de nomes, têm em comum o uso em situações de nervosismo ou agitação, desde os primórdios da humanidade.

O BERÇO DA MEDICINA TRADICIONAL

O estudo das plantas calmantes é crucial em diversos aspectos:

  • mantém o saber tradicional sobre o uso de plantas na saúde,
  • preserva os recursos genéticos vegetais e
  • perpetua conhecimentos farmacológicos por gerações.

No vasto campo das plantas medicinais, as utilizadas para acalmar ocupam um lugar especial, abrangendo uma grande diversidade de espécies e condições de saúde associadas ao termo “acalmar”.

Enquanto a medicina ocidental categoriza diferentes doenças, a cultura popular muitas vezes as considera como uma única entidade.

Assim, enquanto a medicina tradicional ocidental dá nomes distintos a diversas condições, o conhecimento popular pode agrupá-las sob a designação de “plantas calmantes”.

A IMPORTANCIA DAS PLANTAS CALMANTES

Nas comunidades tradicionais, termos como ansiedade generalizada, síndrome do pânico, distúrbio bipolar, depressão, transtorno do estresse pós-traumático ou epilepsias não são comuns.

Esses são quadros ou síndromes que englobam sintomas característicos e que foram categorizados pela
medicina ocidental.

No entanto, conhecem bem os sintomas associados a esses quadros, como nervosismo e agitação.

Dessa forma, podem não usar com frequência o termo “ansiedade generalizada”, mas já sabiam tratar sintomas de:

  • “angústia”,
  • “aperto-no-peito”,
  • “nervosismo”,
  • “agitação”, muito antes do surgimento da medicina ocidental.

Podem não usar o termo “insônia”, mas possuem muitos remédios vegetais para

  • “falta de sono” ou
  • “sono que não vem”.

O termo “epilepsia” pode também não ser muito usado, mas possuem remédios utilizados há muitas gerações para tratar:

  • “ataques de criança”,
  • “ataques de cabeça” ou
  • “ataques de espíritos”, alguns nomes populares pelas quais as epilepsias são conhecidas em determinadas comunidades tradicionais.

Embora não usem os mesmos termos da medicina ocidental, têm remédios para tratar tais sintomas há gerações.

As plantas calmantes desempenharam um papel fundamental na história da medicina, sendo o único recurso por séculos para aliviar desconfortos.

Esse conhecimento perdura até hoje, mesmo na cultura moderna, evidenciado pelo fato de que praticamente todos conseguem nomear pelo menos uma planta usada para acalmar.

PESQUISA E DESENVOLVIMENTO DE TRATAMENTOS

Muitas plantas atuam no sistema nervoso para promover relaxamento e aliviar sintomas do estresse.

Algumas relaxam a musculatura, aliviando a tensão, enquanto outras combatem dores de cabeça e auxiliam no sono.

Pesquisadores estão estudando plantas como maracujá, Passiflora sp; melissa, Melissa officinalis; e valeriana, Valeriana officinalis por seus efeitos calmantes, visando compreender seus princípios ativos e desenvolver novos tratamentos para condições de saúde mental, como ansiedade.

CONCLUSÃO

Em suma, as plantas calmantes representam uma parte essencial da história da medicina, sendo utilizadas há séculos para aliviar uma variedade de sintomas relacionados ao estresse e ao desequilíbrio emocional.

Seu estudo e desenvolvimento contínuo de tratamentos baseados nelas refletem a busca por soluções naturais e eficazes para problemas de saúde mental, enraizados tanto na sabedoria tradicional quanto na pesquisa científica moderna.

Descubra mais sobre o poder das plantas calmantes e como elas podem beneficiar sua saúde emocional!

Hey,

o que você achou deste conteúdo? Conte nos comentários.

O seu endereço de e-mail não será publicado.